Mensagem de apresentação

Caras e Caros Colegas,

Redigir uma mensagem como a presente encerra o especial desafio de, em poucas palavras, conseguir transmitir-vos, com fidelidade, a razão que me leva a abraçar e liderar uma candidatura ao Conselho Regional de Coimbra para o triénio 2023-2025.

Porque me cabe dizer ao que venho, reconheço que a disponibilidade para assumir tal responsabilidade decorre, afinal, da minha própria natureza de Advogada, da vocação para   estar ao serviço da causa comum e do inconformismo ante a indiferença às violações do Estado de Direito e dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos e o recorrente atropelo dos direitos e prerrogativas dos Advogados e Advogadas.

Acompanham-me Colegas cuja singular identidade de Advogado(a) tornou possível a aproximação e criação de efetivos laços de indestrutível solidariedade. Uma equipa que, aqui e agora, com o matricial propósito de pugnar e defender o bem comum, encara a missão de integrar uma candidatura ao Conselho Regional de Coimbra da Ordem dos Advogados com a motivação, o altruísmo e a entrega de quem, consciente das responsabilidades a que é chamado, rejeita uma qualquer hipótese – ainda que legítima – de não aceitar o desafio.

Em tempos de profunda crise económica, de valores, de cidadania, e, consequentemente, da profissão, cremos que a reação aos tempos que vivemos implica dádiva, abnegação, militância cívica e espírito de missão. Estamos conscientes de que se trata de um incessante trabalho de procura de soluções, mas não nos autorizamos a ficar indiferentes ao que se constitui para nós como um dever. É assim que, imbuídos de um verdadeiro espírito de serviço em benefício dos Advogados e Advogadas da nossa área de circunscrição territorial, nos apresentamos como equipa candidata ao Conselho Regional de Coimbra.

Assumimos como propósito do trabalho, e antes de mais, a reconciliação das Advogadas e dos Advogados com a sua Ordem e a união da advocacia em torno de uma causa comum devidamente identificada por via da cidadania ativa dos seus membros, numa vivência amplamente participada, a que o órgão regional se propõe dar voz, não com vista à efémera propagação de meras e inócuas ressonâncias, mas com o objetivo fundamental de contribuir para encontrar respostas concretas para os problemas da advocacia, dos Colegas, dos cidadãos e das empresas, e da Justiça.

Elegemos para a nossa candidatura o lema (RE) UNIDOS PELA ORDEM, não só por exprimir a realidade que nos congregou, como por acreditarmos, genuinamente, que a imprescindível e inadiável reabilitação e afirmação social da advocacia só se mostrarão possíveis se, mais do que nunca, todos os Advogados e Advogadas, unidos pela sua Ordem, forem prova de liberdade, independência, competência, coragem e imaculada probidade.

E porque a nossa candidatura tem uma vocação decididamente agregadora, professamos que só com o envolvimento da classe e participação de todos os Colegas da nossa área de circunscrição territorial nas decisões do seu Conselho Regional, conseguiremos cumprir uma missão que é, afinal, de todos nós Advogados e Advogadas.

Acompanham-me nesta caminhada os Colegas Pedro Alves Loureiro (Porto de Mós), Carlos Santos Silva (Mealhada); Elisabete Monteiro (Coimbra); Emanuel Simões (Viseu); Filipe Veiga de Oliveira (Coimbra); Luísa Peneda Cardoso (Guarda); Marta Ávila (Coimbra); Miguel Garrido (Aveiro); Paula Fernando (Coimbra) e Sandra Gil Saraiva (Castelo Branco).

O apoio e a colaboração de todos e cada um de vós é para nós a força propulsora do trabalho que nos propomos desenvolver. Contamos convosco!

Um abraço da Colega,

Teresa Letras

Reunidos pela Ordem //

Reunidos pela Ordem //

Equipa

Breves palavras de um mandatário.

Na pureza ética do irrepreensível comportamento deontológico a aceitação do mandato deve ter subjacente uma adesão integral à causa do mandante, analiticamente fundada em uma espécie de exercício frio e desapaixonado. A emoção ficará guardada para o cumprimento da obrigação que impende sobre quem a aceitou e que, por isso, se vinculou a defender com distância, mas com paixão, os interesses a que dará incondicionalmente voz.

Ora, nesta minha adesão à defesa incondicional da candidatura da Teresa a Presidente do Conselho Regional de Coimbra não existiu qualquer inicial decomposição entre a emoção e a racionalidade.

De facto, tive o privilégio de integrar três equipas com a candidata (duas no Conselho de Deontologia e uma no Conselho Regional de Coimbra) e esse convívio que remonta a 2008 obriga a que fale de uma Amiga e de um elemento de dedicação e empenho inigualáveis.

A Teresa é dona de uma capacidade de trabalho excepcional e amiga; a Teresa é uma organizadora nata e amiga; a Teresa é de uma dedicação absoluta e amiga, inteligente e amiga. Amiga porque solidária, leal, frontal e disponível.

Pude, pois, testemunhar – afectiva, mas racionalmente – um exercício reiterado de características pessoais e funcionais que dão nota de um casamento perfeito entre a personalidade e o cargo a que pretende abalançar-se.

Os tempos para a Ordem dos Advogados são cada vez mais difíceis e desafiantes. E a distância entre os órgãos centrais e os advogados cava-se cada vez mais e mais funda, levando a que se receie uma disrupção irrevogável. Neste clima de afastamento é imprescindível que os Conselhos Regionais permaneçam actuantes, próximos dos advogados e capazes de transmitirem uma imagem de estabilidade operante e de dinamismo efectivo assim consubstanciando uma Ordem dos Advogados presente, relevante e ao serviço da advocacia.

A Teresa tem a experiência e a vontade de servir a Ordem dos Advogados e as potencialidades pessoais para levar a cabo essa hercúlea tarefa. E, felizmente para ela e para a advocacia, estará extremamente bem acompanhada nessa infindável missão. Também poderia depor com conhecimento de causa sobre as pessoas que compõem a equipa, dado que já integrei Colectivos regionais com muitos (com a Paula Fernando e a Marta Ávila estivemos no Conselho Regional de Coimbra no triénio de 2017/19; o Filipe Oliveira foi membro cooptado dos triénios do Conselho de Deontologia de 2008 a 2013) e conheço outros há dezenas de anos. Concluo, pois, sem esforço que a Teresa será a primus inter pares de uma equipa do Conselho Regional dinâmica, activa, empenhada, dedicada e profundamente preocupada com as constantes dificuldades do exercício da advocacia. Concomitantemente, terão o equilíbrio sensato, a abertura humanista e o espírito solidário que farão do CRCOA um ente de rosto humano, que pense a função sem esquecer as pessoas.

Coimbra, 25 de Setembro de 2022

Jacob Simões

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